quarta-feira, 27 de abril de 2011

A força da minha vida

"A força da minha vida é o Senhor
de quem me recearei?
Se uma guerra contra mim se levantar
Ainda assim, nele eu confiarei

O meu coração tem ouvido o Senhor dizer
Venha e fale comigo, filho meu
E então, o meu coração responde:
Senhor, estou indo, guia-me por este caminho estreito

A minha alegria é o Senhor
que conheceu minha alma e não me desprezou
Esperando neste Deus que me fortalecerá
vencerei até o que for mais forte do que eu

O meu coração tem ouvido o Senhor dizer
Venha e fale comigo, filho meu
E então, o meu coração responde:
Senhor, estou indo, guia-me por este estreito caminho

E antes eu nem sequer podia andar
mas Jesus o tornou largo o suficiente
para eu passar"


Silvia Mendonça

quarta-feira, 20 de abril de 2011

Proteção

Hoje estou feliz!
Ele me respondeu outra vez.
Há um Rio aqui dentro,
Que se faz um monte de versos perfeitos.
Não sei como dizê-los.
Eles estão de um jeito silenciosos
E a um tempo insistentes, como o canto dos pássaros logo cedo,
Me convencendo e me convocando à Alegria.
Sua cadência é perfeita. Confio.
Meus olhos se abrem,
Aos poucos.
A claridade é muito grande.
Ele cuida de mim.
Não me conta tudo, ainda...
Como sou feliz quando sua brisa está aqui...

domingo, 17 de abril de 2011

Terra

"Moro num cantinho pequeninho do universo
Feito de areia, de montanha e mar aberto
Perto de um riacho onde canta o bem-te-vi.
Os meus irmãozinhos são também pequenininhos,
São da cor da terra, brancos, negros, marrozinhos,
Todos tão morenos como a cor do açaí.

Pisca uma estrela toda apaixonada
Pela nossa Terra tão iluminada
Riso de uma lua, brilho de um mar azul.

Terra, minha linda Terra,
Vejo da janela arredondada como és bela,
Terra, leva-me pra passear.
Terra, minha linda Terra,
Quando cai a chuva cada gota te perfuma.
Terra, quero tanto te abraçar."

Gladir Cabral
http://www.gladircabral.com.br/2011/04/08/terra/

Quando estou triste

"Quando estou triste, leio
Nas letras encontro recreio
Despeço-me do mundo feio
A literatura é um meio
De ver meu dilema

Quando estou triste, rimo,
Faço das rimas, arrimo,
Tiro, das pedras, o limo,
Dou-me um presente, um mimo:
Um novo poema.

Quando estou triste, canto,
Achego-me àquele que é Santo;
E em êxtase, cheio de encanto,
Saio do chão, me levanto.
Esqueço o problema."


Gladir Cabral & Silvestre Kuhlmann