segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Infância

Hoje é o aniversário da minha mãe. Ela é linda demais! Outro dia lembrei como ela deixava de fazer as coisas em casa e ia brincar com os filhos, cinco! Depois, quando a buzina tocava, na adrenalina, todo mundo, num súper trabalho de equipe, jogava todas as tralhas que estavam bagunçando a sala e os quartos, debaixo das camas e dentro dos armários e guarda-roupas; arrumávamos os cabelos e com um sorriso:
- Olá amor!
- Olá papai. Bença!
Me diverti sozinha... Nem sei se era assim mesmo ou se na saudade enfeitei a lembrança. Ela renunciou a si mesma muitas vezes. Inúmeras ocasiões deu o litro de coca inteiro pros cinco e eu nem reparava (acho que nenhum de nós) que ela não ficava com nenhum gole. Hoje também já tá desforrando! Vai comer ou beber alguma coisa gostosa perto dela... Ela pega mesmo! Na cara dura, sem pedir nem licença!
Gosto de lembrar, como a música dos titãns (ou da Adriana Calcanhoto?), que um dia todo mundo foi neném. As imagens que guardo da minha mãe não me deixam esquecer como ela cuidou e cuida de mim e de toda e prole. É o amor de Deus incondicional, que em nós às vezes fica um pouco turvo e embaçado, mas que por sua natureza perfeita nos ajeita e nos aproxima.
Te amo, mamãe gata!

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